Quatrocentos e trinta e sete migrantes salvos do Mediterrâneo chegaram ao porto siciliano de Messina, esta quarta-feira. O navio da Marinha da
Quatrocentos e trinta e sete migrantes salvos do Mediterrâneo chegaram ao porto siciliano de Messina, esta quarta-feira.
O navio da Marinha da Irlanda, que os transportou para terra, também trouxe de volta 14 corpos de imigrantes encontrados numa outra embarcação.
“A morte de muitos deles foi causada por uma viagem em condições desumanas, como acontece normalmente. No barco havia 500 pessoas. Aqueles que faleceram viajavam no porão. Desta vez, eles não se afogaram, provavelmente, morreram por asfixia ou morreram de sede ou de calor “.
Noutra embarcação, mais de seiscentas pessoas foram salvas pelos Médicos Sem Fronteiras e o o navio foi conduzido para o porto siciliano de Reggio Calabria.
Francois Zamparini, porta-voz da organização ‘Médicos Sem Fronteiras’ explica:
“A maioria provem da Eritreia. Foge da perseguição e têm muitas histórias diferentes. Eles sabem ao que se expõem quando embarcam, sabem que estão a correr um risco enorme, que podem perder a vida. Mas esta é a única maneira para escapar à perseguição ou à tortura”.
Felizes, chegaram a terra firme 692 migrantes no total, incluindo 219 mulheres e 59 crianças.