Jovens trabalhistas noruegueses regressam a Utoya quatro anos depois do massacre

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Os jovens militantes trabalhistas voltam à ilha de Utoya quatro anos depois do massacre que deixou a Noruega em estado de choque. Um milhar de

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Os jovens militantes trabalhistas voltam à ilha de Utoya quatro anos depois do massacre que deixou a Noruega em estado de choque. Um milhar de participantes no tradicional campo de férias da juventude partidária regressou esta quinta-feira ao local onde Anders Behring Breivik matou 69 pessoas no dia 22 de julho de 2011.

“Por um lado estou bastante entusiasmado por regressar ao campo de férias para conhecer pessoas novas e encontrar velhos amigos. Por outro, é um bocado estranho regressar à ilha ao fim de quatro anos. Mas temos de criar novas memórias. É a única forma de avançar” – explica um dos jovens.

Em 2012 o campo de férias não se realizou e nos dois anos seguintes decorreu noutro local. Este ano os participantes desejam reconquistar a ilha e, simbolicamente, derrotar o terrorista de extrema-direita que naquele dia disparou durante mais de uma hora contra seis centenas de pessoas.

O primeiro-ministro norueguês no dia do massacre, Jens Stoltentberg, considera este regresso “uma experiência fantástica” embora “os acontecimentos do dia 22 de julho de 2011 façam agora parte da história de Utoya. Mas é bom ver as novas gerações regressarem à ilha”.

Naquele dia Breivik fez também explodir uma bomba junto à sede do governo que matou oito pessoas. O assassino foi condenado a 21 anos de prisão, que podem ser prolongados de forma indefinida. Este mês a Universidade de Oslo confirmou a inscrição do condenado num master de Ciência Política.

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