Na China começaram as operações de limpeza na área onde ocorreu a explosão, que fez 114 mortos e mais de 60 desaparecidos, há pouco mais de uma
Na China começaram as operações de limpeza na área onde ocorreu a explosão, que fez 114 mortos e mais de 60 desaparecidos, há pouco mais de uma semana, em Tianjin, o maior porto do norte da China.
Enquanto os trabalhos prosseguem as autoridades decidiram libertar no local animais, como cobaias, para tentarem perceber se eles sobrevivem aos níveis de poluição que o governo chinês considera normais:
“Pelos resultados dos testes e os dados recolhidos, concluímos que, em geral, a poluição do ar, na zona central, é controlável e a poluição ambiental, fora do núcleo, não ultrapassa os padrões nacionais”, conclui o responsável do centro de emergência.
O Gabinete de proteção ambiental de Tianjin dizia, esta quinta-feira, que o nível de cianeto, em alguns locais, era 356 vezes mais elevado que o permitido.
O cenário, que atrai curiosos, é desolador mas há questões práticas que se levantam, como adianta Li Ying, uma moradora:
“Eu quero que o governo compre o meu apartamento. O meu filho está com medo de voltar aqui.”
Outra, Zhang Jie, explica: “O nosso maior problema, em relação às casas, é a poluição química. É isso que preocupa a maioria das pessoas. A água que as nossas crianças bebem e o ar que respiram.”
Entretanto, as autoridades chinesas pediram ao grupo francês Veolia, que tem na região uma unidade de tratamento de resíduos industriais, para analisar 1.100 toneladas de água contaminada.