Mais de três mil colombianos abandonaram a Venezuela desde segunda-feira. Muitos deles foram deportados, depois de Caracas ter mandado fechar parte
Mais de três mil colombianos abandonaram a Venezuela desde segunda-feira. Muitos deles foram deportados, depois de Caracas ter mandado fechar parte da fronteira com a Colômbia, na sequência de uma emboscada na fronteira que feriu três militares e um civil venezuelanos.
Governantes dos dois países reuniram-se, mas não chegaram a acordo para a reabertura da fronteira. “Vamos continuar a trabalhar para construir uma fronteira mais equitativa, de paz, de acordo com a lei, onde não há máfias que são um produto da violência. Queremos uma fronteira construída através do esforço das pessoas que vivem ao longo da fronteira”, disse a ministra venezuelana dos Negócios Estrangeiros, Delcy Rodriguez.
O presidente da Colômbia visitou os deportados na cidade fronteiriça de Cúcuta. Juan Manuel Santos garantiu que todos estão a ser receber apoio das autoridades.
O antigo presidente colombiano juntou-se aos protestos contra as deportações, em Bogotá. “É altura de o Governo entender que isto representa não uma tentativa de genocídio, mas um genocídio que é prolongado”, afirmou Álvaro Uribe, atualmente senador da oposição.
A fronteira entre os dois países é frequentemente atravessada por traficantes e grupos armados ilegais.