O primeiro-ministro israelita pretende radicalizar as medidas de segurança em Jerusalém. Benjamin Netanyahu apresentou um pacote de alterações que
O primeiro-ministro israelita pretende radicalizar as medidas de segurança em Jerusalém. Benjamin Netanyahu apresentou um pacote de alterações que tem como alvo os atiradores de pedras palestinianos, prevendo a utilização de balas verdadeiras e de atiradores furtivos sempre que houver vidas de civis em perigo. Nas suas palavras, “as pedras e os engenhos incendiários são também armas mortais: já provocaram a morte de muita gente. É por isso que decidimos mudar as disposições policiais relativas à permissão para abrir fogo em Jerusalém.”
Os confrontos dos últimos dias entre palestinianos, judeus ultraortodoxos e soldados israelitas aceleraram este processo. O aumento de visitantes judeus ao Pátio das Mesquitas, por ocasião do ano novo hebraico, gerou a indignação dos muçulmanos.
Sarit Michaeli, porta-voz de uma organização de defesa dos direitos humanos, considera que “esta abordagem, que se baseia apenas no uso da força, representa uma punição coletiva e a repressão policial. São medidas ilegais e imorais.”
As autoridades israelitas anunciaram, este domingo, a detenção de cerca de 40 palestinianos na Cisjordânia e em Jerusalém, onde se concentraram as manifestações contra as orações dos judeus num local que também é sagrado para o Islão.