São dias de cólera para os habitantes da Cisjordânia, que continuam a envolver-se em controntos com as forças israelitas presentes naquele território palestiniano.
Os habitantes da Cisjordânia vivem dias de cólera à medida que continuam a envolver-se em controntos com as forças israelitas que ocupam aquele território palestiniano.
Cidades como Hebron, Ramallah e Belém concentram os principais focos de violência.
A Faixa de Gaza foi também alvo de ataques por parte do exército israelita.
Saeb Erekat, o secretário-geral da OLP, não poupou críticas às autoridades de Telavive.
Numa conferência de imprensa realizada cidade de Ramallah (Cisjordânia) esta terça-feira, Erekat disse que os palestinianos têm direito a defender-se:
“Consideramos o governo israelita responsável pelos crimes de guerra cometidos contra a nossa população e por toda esta onda de caos, extremismo e derramamento de sangue”, disse Erekat, quem foi também chefe de negociações com o lado israelita durante anos.
“Seguindo as instruções do Presidente Mahmoud Abbas, apresentaremos queixa junto do Tribunal Penal Internacional contra o Primeiro-Ministro israelita, contra o seu Ministro da Defesa e contra todos os responsáveis pelo que está a acontecer”, continuou.
Rumo a uma terceira intifada?
Israel e os Territórios Palestinianos vivem, desde há treze dias, episódios de fortes confrontos e fala-se até na possibilidade de uma terceira intifada.
Nos últimos dias, morreram 6 israelitas, vítimas de ataques perpetrados por palestinianos, e 29 palestinianos, estes vítimas de ataques do exército israelita.
No entanto, o Ministro dos Negócios Estrangeiros da Palestina, Riad al-Malki, disse que o seu governo tudo faz para impedir um aumento da violência, negando ainda que esteja iminente uma terceira intifada.
Entretanto, o movimento islamista Hammas, que controla a Faixa de Gaza, emitiu um comunicado no qual elogia as agressões cometidas por palestinianos contra israelitas e incita a novas mortes e agressões.