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Israel aperta segurança, palestinianos reclamam direito à defesa

Israel aperta segurança, palestinianos reclamam direito à defesa
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De Francisco Marques
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Israel reforçou esta quarta-feira as medidas de segurança para tentar conter a onda de violência que tem vindo a agravar-se desde que uma revolta

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Israel reforçou esta quarta-feira as medidas de segurança para tentar conter a onda de violência que tem vindo a agravar-se desde que uma revolta palestiniana se levantou há cerca de um mês nas imediações da Esplanada das Mesquitas, na Cidade Velha de Jerusalém. Os confrontos entre palestinianos e as forças de defesa israelitas (IDF) têm-se intensificado e já alastraram para ataques isolados contra judeus, regra geral, com recurso a facas.

O governo liderado por Benjamin Netanyahu decidiu, por isso, aumentar os controlos rodoviários junto dos bairros residenciais palestinianos na zona de Jerusalém Oriental e ainda reforçar o contingente de paramilitares no país e nos territórios palestinianos onde existem colonatos judeus.

O Departamento de Estado norte-americano, através do porta-voz John Kirby, admitiu que Israel tem o direito de defender os respetivos cidadãos, mas também reconheceu ter “visto alguns relatos do que muitos poderiam considerar uso excessivo de força.”

O presidente da Autoridade Palestiniana, num comunicado televisivo, também criticou as medidas de segurança implementadas por Israel e apelou à intervenção da comunidade internacional.

'Israel and its herd of settlers are terrorizing Palestine' http://t.co/43QDvJDDnI #ArabIsraeliConflict pic.twitter.com/7YTuRvt4xT

— The Jerusalem Post (@Jerusalem_Post) 15 outubro 2015

(“Israel e o seu bando de colonos estão a aterrorizar a Palestina.”)

“A agressão israelita contra o povo palestiniano, o território e os seus locais sagrados continua a escalar. A barbárie racista está agravar a feiúra da ocupação, de uma forma que ameaça a paz, a estabilidade e a inflamar um conflito religioso que pode fazer arder tudo, não só na região como em todo o Mundo”, afirmou Mahmou Abbas, concluindo: “ Isto exige a imediata interferência positiva da comunidade internacional antes que seja tarde demais.” [ Leia aqui, em inglês, através do ‘Jerusalem Post’, o discurso de Mahmoud Abbas ]

O alto responsável palestiniano reclamou o direito à defesa contra a “lógica da força bruta”: “Vamos continuar a nossa luta nacional legitima, que se baseia no nosso direito a defendermo-nos e numa resistencia popular não violenta e numa luta política e legal.”

A recente onda de violência foi instigada em meados de setembro após Israel ter imposto restrições aos palestinianos no acesso ao Monte do Templo, em Jerusalém, onde se situa a mesquita de Al-Aqsa, um dos santuários mais importantes do Islão.

O atrito alastrou a outras regiões, nomeadamente à Cisjordânia, chegou a Gaza e tem feito sentir-se também através de sucessivos ataques isolados contra judeus em várias cidades de Israel, como Telavive. Desde o início de outubro, já terão morrido pelo menos 34 palestinianos e 7 israelitas.

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