A Rússia voltou a apelar ontem a uma solução política para o conflito na Síria, mesmo excluindo Bashar Al-Assad, quando Damasco afirma registar
A Rússia voltou a apelar ontem a uma solução política para o conflito na Síria, mesmo excluindo Bashar Al-Assad, quando Damasco afirma registar avanços militares em várias frentes.
As forças sírias, apoiadas pelos bombardeamentos russos e pela intervenção no terreno dos combatentes do Hezbollah afirmam ter recuperado o controlo da zona do aeroporto de Deir al-Zor, no leste do país, a 140km de Raqqa, o bastião do grupo Estado Islâmico.
Na província de Aleppo, controlada pelos combatentes da frente Al-Nosra, próxima da rede Al-Qaida, as forças sírias afirmam ter retomado cinco aldeias na região, nas últimas 24 horas.
O primeiro-ministro russo, Dmitry Medvedev, estendeu ontem a mão aos EUA, garantindo que o objetivo da ofensiva militar russa não é o de manter o atual presidente no poder.
No entanto, as forças da oposição a Bashar Al-Assad afirmam ser alvo, desde quinta-feira, de mais de 80 bombardeamentos da força aérea russa, nas regiões controladas pelos rebeldes, a norte de Homs e de Damasco.