Hillary Clinton ultrapassou um duro teste perante uma difícil comissão parlamentar inquérito sobre o mortífero atentado contra o consulado dos
Hillary Clinton ultrapassou um duro teste perante uma difícil comissão parlamentar inquérito sobre o mortífero atentado contra o consulado dos Estados Unidos em Benghazi, na Líbia.
A candidata presidencial democrata manteve a calma durante quase toda a audiência numa comissão controlada pelos repúblicanos.
Na altura Clinton era secretária de Estado. Hoje, diz assumir responsabilidade pelo que aconteceu.
Num momento, Peter Roskam afirmou que “ninguém recomendou fechar, mas teve dois embaixadores que fizeram vários, vários pedidos. E foi isto que aconteceu aos pedidos deles. Foram rasgados!”
Na resposta, Clinton afirmou que “era a chefe de embaixadores em 270 países. Eu era embaixadora em países como o Afeganistão, onde, pouco antes de ter visitado, tinha sido palco de uma assalto dos Talibãs durante horas. Estou bem consciente dos perigos que os nossos diplomatas e os nossos restantes profissionais enfrentam. Nunca houve uma recomendação do embaixador Chris Stevens ou de outra pessoa qualquer em Benghazi”.
Os republicanos afirmam que procuram a “verdade”, já os democratas denunciam uma perseguição contra Clinton, favorita à nomeação presidencial democrata para a corrida à Casa Branca em 2016.
No ataque em 2013, morreram o embaixador norte-americano na Líbia Christopher Stevens e outros três norte-americanos: um funcionário diplomático e dois agentes da CIA.