Grupo próximo do EI promete provar que abateu avião russo no Sinai

O braço egípcio do grupo Estado Islâmico voltou a reivindicar, esta manhã, a autoria do despenhamento de um avião russo na região do Sinai.
Numa gravação divulgada nas redes sociais, os combatentes afirmam ter abatido o aparelho, no aniversário do seu juramento de fidelidade ao grupo islamita e que estão prontos a divulgar as provas do ataque.
Em São Petersburgo, o destino final do aparelho, prosseguem entretanto os tributos às 224 vítimas:
“Este evento trágico toca-me diretamente, deixa marcas em todos os russos, não apenas em São Petersburgo, mas em todo o país”, afirma um residente.
“É muito triste, em especial para todos os que perderam familiares, na flor da juventude. Estamos de luto por todas pessoas afetadas”.
A nova reivindicação do grupo Estado Islâmico surge depois do presidente egípcio ter voltado a considerar a pista terrorista como “prematura”, quando todas as possibilidades se mantêm em aberto.
Na zona do incidente, investigadores e equipas de resgate continuam à procura de novos indícios assim como de restos mortais , numa zona de buscas expandida a uma área de 40Km2.
Cerca de 140 cadáveres já foram repatriados, mas apenas 33 foram até agora identificados, segundo as autoridades russas.
A análise das caixas negras do aparelho poderá prolongar-se por várias semanas ou meses. A companhia Metrojet tinha já rejeitado a possibilidade de um impacto externo ou de uma falha técnica ter estado na origem do incidente.