Euronews na Síria: Latakia, o rescaldo

Na Síria, Latakia chora as vítimas deste bombardeamento que matou e feriu dezenas de pessoas no centro da cidade. As autoridades desta província costeira acreditam que o bombardeamento foi uma retaliação pelos recentes sucessos do exército sírio.
Não nos importa como se chamam, para nós são todos terroristas. Todos (estes grupos) estão ligados à Al-Qaida ou a outros grupos terroristas da região e ainda são apoiados pela Turquia e pelos países ocidentais e do Golfo
Este ataque a um dos bastiões das forças fiéis a Bashar el-Assad é um dos maiores contra as forças governamentais desde que a guerra civil começou. Latakia é também onde está situada a base aérea usada pelas forças russas para os bombardeamentos sobre posições do grupo Estado Islâmico.
Para o governador da província, Ibrahim Khodr Al-Salem, pouco importa o nome do grupo por detrás do ataque: “Não nos importa como se chamam, para nós são todos terroristas. Todos eles estão ligados à Al-Qaida ou a outros grupos terroristas na região e ainda são apoiados pela Turquia e pelos países ocidentais e do Golfo”, disse aos jornalistas.
A televisão síria divulgou imagens do avanço do exército pró-governamental numa região a sul de Alepo.
Terça-feira, foi anunciada a recaptura da base aérea de Kweires, perto de Alepo, ao fim de longos meses de cerco por parte do grupo radical Estado Islâmico. A operação terá morto dezenas de operacionais do grupo extremista e foi tornada possível pelos bombardeamentos russos.
NOTA DA REDAÇÃO: O trabalho do repórter da euronews Denis Loctier e de dezenas de outros jornalistas internacionais está a ser facilitado e enquadrado pelas autoridades sírias e russas, mas as reportagens não são alvo de qualquer tipo de censura.