Angela Merkel lembrou uma "modéstia e sentido de responsabilidade impressionantes".
O antigo chanceler alemão Helmut Schmidt, morto esta terça-feira aos 96 anos, está a ser homenageado em toda a Alemanha.
Em Hamburgo, onde vivia, desde que a notícia foi conhecida que vários populares começaram a deixar flores e velas junto à casa daquele que governou a Alemanha Ocidental entre 1974 e 1982.
Schmidt foi homenageado também pela atual chanceler Angela Merkel: “A modéstia e o sentido de responsabilidade que sempre demonstrou impressionaram-nos. Helmut Schmidt era uma instituição política da Alemanha, uma autoridade cujas opiniões eram importantes para mim”.
Helmut Schmidt, sucessor de Willy Brandt no governo e na chefia do SPD, foi chanceler no pico da Guerra Fria. Enfrentou, durante os dois mandatos e meio em que governou, a mais grave onda de terrorismo na Alemanha, com a Fação do Exército Vermelho de Baader e Meinhof. Sucedeu-lhe Helmut Kohl, da rival CDU, principal obreiro da unificação alemã.
Sem nunca largar o cigarro, que se tornou numa imagem de marca e o fez desafiar todas as leis contra o fumo em locais públicos, manteve-se uma voz ativa até aos últimos dias. Recentemente, destacou-se como crítico das políticas de austeridade.
O presidente do Parlamento Europeu, Martin Schultz, homenageou-o através do Twitter:
Tief betroffen ü Tod Helmut Schmidts. Er war ein herausragender Kanzler, sein Tod markiert eine Zäsur für Deutschland u Europa. 1/2
— Martin Schulz (@MartinSchulz) November 10, 2015
Schmidts intellektuelle Brillanz, analytische Schärfe, Geradlinigkeit u Prinzipientreue bleiben unvergleichlich. 2/2
— Martin Schulz (@MartinSchulz) November 10, 2015
A revista “Der Spiegel” recorda todas as capas dedicadas ao antigo chanceler:
The Helmut Schmidt covers of @DerSPIEGELhttps://t.co/SJ2yuk1IZRpic.twitter.com/bHXYwxc0SH
— Mathieu von Rohr (@mathieuvonrohr) November 10, 2015