Homenagens a Helmut Schmidt vêm de todos os quadrantes

Homenagens a Helmut Schmidt vêm de todos os quadrantes
De  Ricardo Figueira com REUTERS
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Angela Merkel lembrou uma "modéstia e sentido de responsabilidade impressionantes".

A modéstia e o sentido de responsabilidade que sempre demonstrou impressionaram-nos. Helmut Schmidt era uma instituição política da Alemanha.

O antigo chanceler alemão Helmut Schmidt, morto esta terça-feira aos 96 anos, está a ser homenageado em toda a Alemanha.

Em Hamburgo, onde vivia, desde que a notícia foi conhecida que vários populares começaram a deixar flores e velas junto à casa daquele que governou a Alemanha Ocidental entre 1974 e 1982.

Schmidt foi homenageado também pela atual chanceler Angela Merkel: “A modéstia e o sentido de responsabilidade que sempre demonstrou impressionaram-nos. Helmut Schmidt era uma instituição política da Alemanha, uma autoridade cujas opiniões eram importantes para mim”.

Helmut Schmidt, sucessor de Willy Brandt no governo e na chefia do SPD, foi chanceler no pico da Guerra Fria. Enfrentou, durante os dois mandatos e meio em que governou, a mais grave onda de terrorismo na Alemanha, com a Fação do Exército Vermelho de Baader e Meinhof. Sucedeu-lhe Helmut Kohl, da rival CDU, principal obreiro da unificação alemã.

Sem nunca largar o cigarro, que se tornou numa imagem de marca e o fez desafiar todas as leis contra o fumo em locais públicos, manteve-se uma voz ativa até aos últimos dias. Recentemente, destacou-se como crítico das políticas de austeridade.

O presidente do Parlamento Europeu, Martin Schultz, homenageou-o através do Twitter:

A revista “Der Spiegel” recorda todas as capas dedicadas ao antigo chanceler:

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