Onda de destruição deixada pelo EI em Sinjar

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De  Nara Madeira
Onda de destruição deixada pelo EI em Sinjar

São imagens de destruição captadas em Sinjar, no Iraque, cidade controlada agora pelas forças curdas. A localidade, situada no noroeste do país tinha sido invadida, em agosto do ano passado, por militantes do grupo estado islâmico. A população de Sinjar e das aldeias circundantes – lar de cerca de 200.000 pessoas, principalmente curdos, entre eles yazidis – foi na altura expulsa:

“É assustador. Como Sinjar era e como está agora. Está em ruínas. Pior do que em Kobani”, desabafa um dos homens que luta pelas forças pechmerga.

A cidade está, praticamente, vazia, os apoiantes e jihadistas do ISIL, abandonaram-na. São os curdos que se preparam para recomeçar:

“Quem não magoou outras pessoas, não cooperou com o Daesh pode regressar. Não temos qualquer problema com eles. Mas terão de viver sob a bandeira do Curdistão e fazer parte da região curda”, diz o comandante yazidi, Qassem Shesho.

Este mesmo comandante diz que 5000 Yazidis foram mortos, outros 5000 feitos prisioneiros e que as mulheres foram vendidas nos mercados como se fossem ovelhas.

Após a intensificação dos ataques aéreos franceses e russos. o grupo estado islâmico, estará agora a fugir de Raqqa, na Síria, para Mossul, no Iraque.