EUA dizem que bombardeamento de hospital da MSF no Afeganistão foi erro humano "trágico"

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De  Rodrigo Barbosa com EFE / Lusa
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Um erro humano “trágico”: esta é a principal conclusão da investigação interna realizada pelo Pentágono ao bombardeamento de um hospital da

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Um erro humano “trágico”: esta é a principal conclusão da investigação interna realizada pelo Pentágono ao bombardeamento de um hospital da ONG Médicos Sem Fronteiras na cidade afegã de Kunduz, a 3 de outubro. O Exército norte-americano anunciou a suspensão dos militares diretamente relacionados com o incidente.

O general John Campbell, que comanda o contingente dos Estados Unidos no Afeganistão, repetiu que “foi um erro trágico” e que “as forças norte-americanas nunca teriam atingido intencionalmente um hospital ou qualquer outra instalação protegida. Os envolvidos foram suspendidos até que sejam equacionadas as questões administrativas e disciplinares”.

Para a organização não-governamental, o inquérito ao bombardeamento que fez 30 mortos revelou um “catálogo assustador de erros” cometidos pelos militares norte-americanos.

O diretor-geral da MSF, disse que “existem hoje mais questões do que respostas acerca de como foi possível esta acumulação de erros e acerca dos protocolos de atuação [dos militares] na noite em questão”.

Christopher Stokes reiterou o apelo da ONG a uma investigação independente ao incidente, registado durante uma ofensiva contra os talibãs a norte de Kunduz.

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