Papa chegou ao Uganda

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O papa Francisco chegou ao Uganda, segunda etapa da primeira viagem do líder da Igreja Católica ao continente africano, depois de ter passado pelo

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O papa Francisco chegou ao Uganda, segunda etapa da primeira viagem do líder da Igreja Católica ao continente africano, depois de ter passado pelo Quénia.

O Sumo Pontífice foi recebido, ao som de tambores no aeroporto de Kampala, pelo presidente Yoweri Museveni, no poder há quase três décadas, e pela esposa, bem como por dignitários políticos e religiosos.

Antes de partir para o Uganda, o Papa visitou um dos bairros mais pobres de Nairobi, a capital do Quénia. Aí, aproveitou a ocasião para denunciar “a injustiça atroz da exclusão urbana” de que são alvo os residentes dos “bairros de lata” africanos. O Sumo Pontífice desafiou o poder queniano a combater essa exclusão e propôs um modelo de integração baseado no respeito comum.

Mais de metade da população queniana vive com menos de um dólar por dia e muitos sem acesso a infraestruturas e serviços básicos, como água potável, esgotos e eletricidade.

Recebido por milhares de pessoas no Estádio Kasarani de Nairobi, o Papa Francisco lembrou também a problemática da corrupção, que é endémica num grande número de países africanos. O líder da Igreja Católica frisou que não se pode “justificar a corrupção, pelo simples facto de que todos são corruptos”. E deixou ainda no ar a pergunta: “Como é que os cristãos podem vencer o mal da corrupção?”.

O Papa lançou também um apelo ao fim dos conflitos étnicos e convidou todos os presentes a darem as mãos numa mensagem contra o tribalismo.

O Sumo Pontífice estará no Uganda até domingo. Depois viaja para Bangui, a capital da República Centro-Africana. O país, que vive desde 2013 um conflito entre milícias cristãs e muçulmanas, representa a última e a mais arriscada etapa do périplo africano.

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