Está em marcha a cimeira do clima. À medida que os chefes de Estado e de governo chegavam a Paris, o trabalho técnico da Conferência Internacional
Está em marcha a cimeira do clima. À medida que os chefes de Estado e de governo chegavam a Paris, o trabalho técnico da Conferência Internacional sobre o Clima, a COP21, já estava em andamento no domingo. O objetivo é alcançar um acordo para limitar o aquecimento global aos 2 graus centigrados.
Será também preciso estabelecer os pacotes financeiros de compensação para os países em desenvolvimento enfrentarem os impactos das mudanças climáticas.
Compromisso é a palavra de ordem.
“Mais vale existir um acordo, mesmo insuficiente, do que não haver qualquer acordo, mesmo sabendo que a soma das intenções não vai permitir ficar no objetivo dos dois graus, e isso toda a gente sabe”, afirma Jean-Pascal van Ypersele, climatólogo do Conselho Federal Belga para o Desenvolvimento Sustentável.
“Hoje o mundo económico está a mobilizar-se de facto, o mundo financeiro, o que faz com que a decisão política se torna ainda mais fácil, ou digamos, menos dificil do que o registado em Copenhaga em 2009”, explica Pascal Canfin, conselheiro sobre o clima para o Instituto dos Recursos Mundiais.
O mundo está em suspenso e com as atenções voltadas para Paris, o futuro depende agora dos políticos para salvar o planeta do aquecimento global. Ninguém admite num falhanço.
O enviado da Euronews, Grégoire Lory, explica que “as negociações técnicas começaram antecipadamente em relação ao que estava previsto no programa, para dar mais tempo e meios para se chegar a um acordo nos prazos fixados pelas Nações Unidas. Os 195 países presentes em Paris têm até ao dia 11 para chegarem a um compromisso”.