Cerca de 1500 pessoas continuam retidas nesta fronteira, à espera de uma passagem para o norte da Europa.
Um homem, alegadamente marroquino, morreu eletrocutado depois de subir para cima de um comboio.
O homem fazia parte de um grande grupo de migrantes oriundos de países como Marrocos, Irão e Paquistão, retidos na fronteira entre a Grécia e a Macedónia. Estima-se que cerca de 1500 pessoas estejam retidas num campo perto da cidade grega de Idomeni, junto à fronteira com a Macedónia.
A situação tem levado a motins frequentes. Esta quinta-feira, a violência voltou, com os migrantes a atirarem pedras contra a polícia, que ripostou com gás lacrimogéneo.
Tal como vários outros Estados dos Balcãs, a Macedónia está a deixar passar aqueles que podem ter estatuto de refugiados, oriundos da Síria, Iraque e Afeganistão, e a barrar a passagem a todos os outros.
O objetivo é chegar ao norte da Europa, sobretudo à Alemanha. O governo grego ofereceu àqueles que continuam retidos em Idomeni alojamento temporário em Atenas e a possibilidade de pedir asilo à Grécia. Ao mesmo tempo, expulsou vários imigrantes de volta para o Paquistão, que no entanto devolveu 30 pessoas, por alegadamente não poderem ser deportadas para este país. É mais um episódio do jogo do empurra entre vários países, em torno desta onda migratória para a Europa.