Estado Islâmico reivindica morte de jornalista sírio

Estado Islâmico reivindica morte de jornalista sírio
De  Ricardo Figueira com Lusa
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Naji el Jerf era autor de um documentário sobre as atividades do grupo Estado Islâmico em Alepo.

Era um verdadeiro patriota. O que lhe interessava não era a identidade de quem o matou, mas a identidade do país.

Foi no meio de muita emoção que o o jornalista sírio Naji el Jerf foi enterrado na cidade de Gaziantep, na Turquia, onde foi assassinado no sábado, alegadamente pelo grupo armado Estado Islâmico.

Naji el Jerf tinha realizado um documentário sobre as atividades deste grupo radical e era também um opositor do regime de Bashar el-Assad: “Ele morreu porque se interessava pelas causas do povo sírio. Era um verdadeiro patriota. O que lhe interessava não era a identidade de quem o matou, mas a identidade do país. A profissão era algo muito importante para ele, por isso os adoradores da morte, como o Daesh, mataram-no”, diz um familiar presente no funeral.

O documentário “EI em Alepo”, realizado por el Jerf para a cadeia internacional Al Arabiya News, foi visto mais de 12 milhões de vezes na Internet.

O autointitulado Estado Islâmico reivindicou o assassínio do jornalista, através das redes sociais. A polícia turca anunciou que lançou uma caça aos assassinos.

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