Estado Islâmico reivindica morte de jornalista sírio

Foi no meio de muita emoção que o o jornalista sírio Naji el Jerf foi enterrado na cidade de Gaziantep, na Turquia, onde foi assassinado no sábado, alegadamente pelo grupo armado Estado Islâmico.
Era um verdadeiro patriota. O que lhe interessava não era a identidade de quem o matou, mas a identidade do país.
Naji el Jerf tinha realizado um documentário sobre as atividades deste grupo radical e era também um opositor do regime de Bashar el-Assad: “Ele morreu porque se interessava pelas causas do povo sírio. Era um verdadeiro patriota. O que lhe interessava não era a identidade de quem o matou, mas a identidade do país. A profissão era algo muito importante para ele, por isso os adoradores da morte, como o Daesh, mataram-no”, diz um familiar presente no funeral.
Our movie director Naji Jerf “father of 2 kids” was assassinated by suppressor gun today in Gaziantep “#Turkey“ pic.twitter.com/F3TFZyAwk9
— الرقة تذبح بصمت (@Raqqa_SL) December 27, 2015
O documentário “EI em Alepo”, realizado por el Jerf para a cadeia internacional Al Arabiya News, foi visto mais de 12 milhões de vezes na Internet.
O autointitulado Estado Islâmico reivindicou o assassínio do jornalista, através das redes sociais. A polícia turca anunciou que lançou uma caça aos assassinos.