Terrorismo: Holandeses pedem mais cooperação entre serviços secretos internacionais

Funcionários europeus reuniram-se em Haia para debaterem a coordenação de estratégias contra os combatentes extremistas e militantes estrangeiros que lutam em países como a Síria e o Iraque.
O encontro foi presidido pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros holandês, Bert Koenders.
A Holanda exorta a uma maior partilha de dados entre os serviços secretos, especialmente sobre a temática do terrorismo incluindo listas de supostos combatentes estrangeiros e respectivos dados bancários.
Os holandeses, que detêm a presidência rotativa da União Europeia, divulgaram um projecto sobre o objectivo de cerca de 250 delegados da Luta Antiterrorista Global para combater o grupo Estado Islâmico.
“Quando se trata de troca de informações tem que haver confiança entre as agências, é importante para garantir a precisão das informações, não apenas as de conhecimento geral, mas os nomes precisos, planos de viagem precisos, cartões de crédito precisos e tudo isso deve ser transmitido a tempo”, comenta Bert Koenders.
Embora exista um quadro jurídico para a partilha de informações confidenciais, os holandeses esperam poder aumentar o uso de bancos de dados das agências europeias e internacionais das polícias, Interpol e Europol. Parece ter sido esta a lição tirada dos atentados de Paris na sequência do déficit de informação, confirmado depois dos acontecimentos.