EventsEventos
Loader

Find Us

FlipboardLinkedin
Apple storeGoogle Play store
PUBLICIDADE

Rússia obrigada a cortar na despesa mas a defesa é intocável

Rússia obrigada a cortar na despesa mas a defesa é intocável
Direitos de autor 
De  Euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button

A Rússia está obrigada a cortar de forma significativa a despesa para fazer face à dramática queda nos preços do petróleo, a principal exportação da

PUBLICIDADE

A Rússia está obrigada a cortar de forma significativa a despesa para fazer face à dramática queda nos preços do petróleo, a principal exportação da Federação liderada por Vladimir Putin. O orçamento previsto para este ano está em risco depois de ter calculado as contas a partir de um valor de 50 dólares o barril de petróleo — está atualmente em cerca de 30 dólares e com perspetivas de descer ainda mais.

O primeiro-ministro Dmitry Medvedev pediu ao governo para decidir quais as despesas ministeriais que poderiam ser reduzidas. “Os números do orçamento já parecem excessivos. A movimentação dramática nos preços do petróleo a que temos assistido nas últimas semanas provocam sérios riscos ao cumprimento do planeado. Precisamos de ajustar a parte da despesa em linha com as receitas esperadas”, disse Medvedev.

Presente no Fórum Gaidar, esta semana em Moscovo, o ministro das Finanças Anton Siluanov revelou que os cortes vão ser uma realidade a toda a linha do governo, mas que o ministério da defesa é intocável. “Vamos pedir ao parlamento para cortar toda a despesa em 10 por cento exceto no orçamento da defesa. Foi essa a decisão tomada”, afirmou Siluanov, avisando, no entanto, que a poupança estimada de “mil milhões de rublos” (cerca de 12 milhões de euros) “não será suficiente.”

De acordo com previsões oficiais, a economia russa contraiu quase 3,8 por cento no ano passado e a expectativa é que o PIB estagne este ano ou possa mesmo evoluir de forma negativa. Cortar na despesa é, assim, essencial. Mas afetar a capacidade militar da Rússia ou, por exemplo, abdicar ou pelo menos reduzir a operação antiterrorista na Síria não parece estar ainda nos planos do Kremlin apesar das dificuldades orçamentais.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Que resultados pretendem as empresas com as eleições europeias?

Relações UE-China: os desafios económicos ainda por resolver

O que é a regra 30:30:30:10 quando se trata de finanças e como a deve utilizar?