Arrivederci Ettore Scola

Arrivederci Ettore Scola
Direitos de autor 
De  João Peseiro Monteiro com AFP, Le Monde, Público, Reuters
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Desapareceu mais um vulto da cultura europeia neste mês de janeiro. O cineasta italiano Ettore Scola faleceu esta terça-feira, aos 84 anos. O mestre

PUBLICIDADE

Desapareceu mais um vulto da cultura europeia neste mês de janeiro. O cineasta italiano Ettore Scola faleceu esta terça-feira, aos 84 anos. O mestre da chamada Comédia à Italiana assinou obras como “Feios, porcos e maus” (1975), talvez o seu filme mais conhecido, e “Tão amigos que nós éramos” (1974), que lhe granjeou fama internacional.

Una excelente película (de entre otras) , de un excelente Director, Ettore Scola
https://t.co/FgL6Tt4QvO

— Natalia Bertiche (@NataliaBertiche) 20 janeiro 2016

#Scola “C'eravamo…” film che fu coraggiosa e rivoluzionoria rivisitazione della classica commedia all'italiana pic.twitter.com/9Tc8PBJdHc

— Alberta Bruni Prato (@BruniPrato) 20 janeiro 2016

O clímax artístico de Scolla chega com “Um dia inesquecível” (1977), no qual Sophia Loren e Marcello Mastroianni protagonizam um amor impossível entre uma dona de casa e um homossexual na Itália fascista de 1938.

Ettore Scola
Une journée particulière
https://t.co/KdwZZaiiNw

— ombres et lumière (@aulgynei) 20 janeiro 2016

Em 2003 abandona a ficção e dedica-se aos documentários políticos. De visita a Lyon, em 2009, onde foi homenageado pelo Instituto Lumière, Scolla falou à euronews da relação entre o cinema e a política:

“Não creio que o cinema possa transformar a realidade ou modificar o que acontece, por conseguinte não creio que seja fácil modificar a política. Mas é certo que o cinema pode interferir nas mentes das pessoas que veem um filme e esta é uma grande arma do cinema. Um filme pode levantar questões ao público que de outro modo não surgiriam, pode incutir dúvidas onde antes não existiam.”

A carreira cinematográfica do estudante de Direito que se dedicou ao jornalismo começou nos anos 50 como argumentista, chegando à realização na década seguinte. Em 2013 estreou a última fita: “Que estranho chamar-se Federico” – um documentário dedicado ao amigo Fellini.

Em cartaz “Que Estranho Chamar-se Federico”, último filme do cineasta italiano Ettore Scola.

Ettore Scola… https://t.co/uk27OyVjpi

— Arquivo em Cartaz (@ArquivoemCartaz) 20 janeiro 2016

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Centenas de residentes em Veneza manifestam-se contra “taxa de entrada” para turistas

Ministro do Interior britânico visita Itália para discutir formas de lidar com a imigração ilegal

Lei que permite ativistas pró-vida entrar em clínicas de aborto segue para o Senado italiano