Lukoil, a maior petrolífera privada da Rússia, pede uma ação concertada entre a Rússia e a OPEP para fazer subir os preços do petróleo, atualmente
Lukoil, a maior petrolífera privada da Rússia, pede uma ação concertada entre a Rússia e a OPEP para fazer subir os preços do petróleo, atualmente, em mínimos de 12 anos.
#Russia Could Work With #OPEC on Supply, Lukoil's Leonid Fedun Says https://t.co/smgpWZVGBrbusiness</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/oilprice?src=hash">#oilprice</a> <a href="https://t.co/vVwAubBiec">pic.twitter.com/vVwAubBiec</a></p>— Nayla Razzouk (
nayrazz) 25 janeiro 2016
Moscovo recusa baixar a produção, para já, mas a linguagem de alguns dirigentes começou a mudar. A pressão é elevada para proteger as receitas públicas, controlar a crise económica e evitar descontentamento nas ruas.
O próprio secretário-geral da OPEP, Abdullah al-Badri, relançou um apelo para um trabalho conjunto com os países fora da organização para fazer face ao excesso de crude no mercado. Para já apenas Omã e Azerbaijão estão dispostos a reduzir a produção em coordenação com a OPEP.
Mas no seio da organização há vozes que se opõem a um corte na produção. É o caso da Arábia Saudita, cuja petrolífera – Aramco, anunciou que vai continuar a investir no setor, apesar dos preços baixos.
Saudi Aramco chief says maintaining oil and gas investment https://t.co/4Oq5nUC5Ud
— Reuters Business (@ReutersBiz) 25 janeiro 2016
Hari Vamadevan, perito em energia, considera que o excesso de produção não se deve apenas à OPEP, mas também aos americanos e aos russos. Recorda que “há também o fim das sanções ao Irão, a subida da produção da Líbia, do Iraque, enquanto a Arábia Saudita continua produzir” a mesma quantidade e, talvez, tenha aumentado.
O preço do barril na casa dos 30 dólares afeta duramente os orçamentos dos países exportadores.
Segundo o Banco Mundial, os preços deverão recuar mais 27% este ano, face às exportações iranianas, ao nível da produção americana e às temperaturas clementes no Hemisfério norte.
A instituição internacional baixou as previsões de preços dos 51 para os 37 dólares.
Jan forecasts 2016: #oilprice to average $37/barrel, down from $51 Oct. forecast https://t.co/IicWikX7Gopic.twitter.com/kJUHShuM01
— World Bank (@WorldBank) 26 janeiro 2016