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Crise aberta no governo da Ucrânia

Crise aberta no governo da Ucrânia
De  Ricardo Figueira com Dmytro Polonsky
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A demissão do ministro da Economia é a terceira no governo de Kiev, em apenas dois meses.

Petro Poroshenko está a viver dias difíceis. Está aberta a crise no governo ucraniano. O ministro da Economia, Aivaras Abromavičius (lituano, recentemente naturalizado), é o terceiro membro do governo a apresentar a demissão em menos de dois meses.

Eu e a minha equipa não podemos servir de cobertura à continuação dos velhos esquemas que beneficiam os políticos e os empresários. Não podemos servir para encapotar a corrupção.

Abromavicius apresenta-se como um reformador, tal como os últimos ministros a deixar o governo. Aponta o dedo ao executivo presidido por Arseniy Yatsenyuk: “Eu e a minha equipa não podemos servir de cobertura à continuação dos velhos esquemas que beneficiam os políticos e os empresários. Não podemos servir para encapotar a corrupção, nem servir de fantoches àqueles que querem apropriar-se dos fundos estatais como fazia o antigo governo”.

Abromavičius apontou diretamente o dedo a Igor Kononeko, um deputado muito próximo do presidente Poroshenko e uma das figuras mais importantes desta fação, como estando no topo de um esquema de corrupção que as autoridades prometeram investigar.

O ainda ministro não foi nada brando nas críticas à gestão do governo, nomeadamente nas nomeações para a administração de empresas públicas.

“A coligação parlamentar parece próxima do colapso. Os analistas políticos dizem que as eleições antecipadas são um cenário possível e podem acontecer no início de setembro”, conclui o correspondente da euronews em Kiev, Dmytro Polonsky.

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