Quase dois milhões e meio de pessoas necessitam de ajuda alimentar.
Por causa da seca provocada pelo fenómeno climático El Niño, o “estado de catástrofe” foi declarado na maioria das regiões rurais do Zimbabué pelo presidente Robert Mugabe.
Quase dois milhões e meio de pessoas necessitam de ajuda alimentar.
A seca fez com que se perdessem até 75% das colheitas de milho previstas para a primeira metade do ano e mais de 16 mil cabeças de gado morreram nas últimas semanas.
O governo já pediu um empréstimo de 200 milhões de dólares para importar alimentos mas precisa de mais ajuda.
Como explica o responsável do Programa Alimentar Mundial (PAM) no país, Eddie Rowe, “ao declarar esta seca como uma situação de calamidade e apresentando provas claras do impacto que terá na vida das pessoas, o Zimbabué e a região” ficam numa posição em que “os doadores e a comunidade internacional podem reconhecer que têm um problema entre mãos”.
Com a declaração da calamidade natural, os doadores internacionais podem começar a angariar dinheiro para fornecer ajuda alimentar ao Zimbabué. Para evitar a fome, as autoridades de Harare têm previsto comprar até 700 mil toneladas de milho para ajudar a população a sobreviver a esta que já é considerada a pior seca dos últimos 25 anos no país.
Zimbabwean President Robert Mugabe declares a state of disaster as the country struggles to deal with a drought: https://t.co/cb0VdnVOB1
— The Associated Press (@AP) February 5, 2016