Bombardeamentos provocam 50 mortos em hospitais e escolas no norte da Síria

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Cinco hospitais e duas escolas no norte da Síria foram alvo esta segunda-feira de ataques com mísseis, cujos autores não foram para já oficialmente

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Cinco hospitais e duas escolas no norte da Síria foram alvo esta segunda-feira de ataques com mísseis, cujos autores não foram para já oficialmente identificados.

As ações provocaram a morte de pelo menos 50 civis nas regiões de Aleppo e Idlib, segundo a ONU, cujo secretário-geral, Ban Ki-Moon, condenou as ações como “violações flagrantes do direito internacional”.

Dois dos cinco ataques registaram-se em Idlib, onde um hospital teria sido atingido por quatro vezes.

Entre as vítimas encontram-se oito membros da organização “Médicos Sem Fronteiras”, que se encontram desaparecidos.

As restantes ações, inicialmente atribuídas a mísseis russos, visaram a cidade rebelde de Azaz, na província de Aleppo, junto à fronteira com a Turquia, tendo vitimado pelo menos seis crianças numa escola e num refúgio para menores.

Os ataques ocorrem depois do chamado Grupo de Contato para a Síria ter acordado uma trégua para o final da semana.

O enviado da ONU, Stefan de Mistura, viajou a Damasco para tentar salvar o acordo de Munique, por entre uma troca virulenta de acusações sobre a responsabilidade dos ataques.

Os bombardeamentos aéreos em Azaz, cidade assediada nos últimos dias pelas milícias curdas da Síria YPG, ocorrem um dia depois da força aérea turca ter realizado vários ataques para evitar que os combatentes tomem a cidade.

As ações coincidem também com a ofensiva do exército sírio para recuperar a cidade de Aleppo, apoiado pelos bombardeamentos russos.

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