Ajuda humanitária "rompe o cerco" a sete cidades sírias antes de cessar-fogo

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Mais de uma centena de camiões do crescente vermelho sírio vão distribuir ajuda humanitária a sete cidades sitiadas no país. A operação coordenada

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Mais de uma centena de camiões do crescente vermelho sírio vão distribuir ajuda humanitária a sete cidades sitiadas no país.

A operação coordenada pela ONU, a maior dos últimos meses, deverá testar o clima de entendimento no terreno, a dois dias da trégua acordada em Munique.

Entre as cidades visadas pela operação encontra-se Madaya, sitiada pelo regime, onde a falta de água e víveres teria morto mais de 40 pessoas desde o início de Dezembro.

Zabadani e Mouadamiya al-Sham, também nos arredores de Damasco, vão também receber víveres esta quarta-feira.

Os camiões vão também poder aceder Foua e Kefraya, desta feita sitiadas pelos rebeldes, na província de Idlib.

Fora da rota da ajuda humanitária está, para já, a cidade de Deir al-Zor, no leste da Síria, cercada pelo grupo Estado Islâmico e onde a fome teria provocado mais de duas dezenas de vítimas.

Segundo a ONU mais de meio milhão de pessoas vivem atualmente em zonas sitiadas, mais de metade das quais cercadas pelas forças do regime.

O acesso da ajuda a mais de 40 cidades cercadas é uma das condições impostas pela oposição síria para retomar o diálogo de paz.

Responsáveis russos e norte-americanos vão reunir-se na sexta-feira para discutir a implementação do cessar-fogo, a partir do fim de semana.

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