Assad aperta cerco em torno de Alepo

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O cerco começa a apertar em torno de Alepo, cidade de grande importância estratégica que tem estado nas mãos dos rebeldes desde o início do conflito sírio

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O cerco começa a apertar em torno de Alepo. Praticamente desde o início da guerra civil que esta cidade de grande importância estratégica tem estado nas mãos dos rebeldes.
Mas, com o apoio aéreo da Rússia, o exército de Assad tem sido mais eficaz na luta contra os rebeldes. O antigo centro industrial e económico da Síria, o tesouro arquitetónico, treme agora ao impacto de barris bomba e de bombas de fragmentação.

Os curdos aproveitam a retirada dos rebeldes para passar à ofensiva no norte de Alepo, como em Menagh e na sua base aérea. Por outro lado, são bombardeados pelos turcos, mas contam com o apoio da Rússia.

Os quatros principais protagonistas da guerra civil síria que lutam por Alepo são: os rebeldes, o exército sírio, os curdos e o autoproclamado Estado Islâmico. Cada um tem os seus próprios interesses e objetivos.
Damasco quer a cidade cercada e que o fornecimento proveniente da Turquia seja cortado. Para os rebeldes trata-se de manter essa via de fornecimento aberta. Os curdos pretendem ligar três zonas que controlam. E os radicais islamitas querem atrair os desertores para a causa deles.

A ameaça militar já fez sair da cidade dezenas de milhares de pessoas. E, se os combates se agravarem, mais milhares estão prontas para sair, aumentando a pressão sobre as instalações já saturadas de refugiados na Turquia.
O rasto de destruição que, aqui vemos, em Alepo mostram a crueza da guerra. Para este antigo guia turístico é difícil aceitar: “Estou realmente chocado. Há cinco anos que não conseguia vir a Alepo e vejam em que estado está”, diz Muhamed Al-Kousi.

Nas mãos do autoproclamado Estado Islâmico desde 2014, o exército de Assad conseguiu finalmente recuperar a central elétrica da cidade. Com esta ofensiva, Assad espera que os rebeldes sejam expulsos da cidade.

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