As exportações de armamento alemão duplicaram, em 2015, face ao ano anterior, e atingiram os 8 mil milhões de euros - em contradição com a vontade de Berlim de uma política de venda de armas mais "res
As exportações de armamento alemão duplicaram, em 2015, face ao ano anterior, e atingiram os 8 mil milhões de euros.
O atual governo está pouco à-vontade com este recorde, já que Berlim queria uma política de venda de armas mais “restritiva”.
Germany’s arms exports at 7.5 billion Euros despite promises to restrict sales #Germany#weaponshttps://t.co/9S3EUKhe2v
— Naomi Conrad (@NaomiConrad) February 19, 2016
Quando chegou ao governo, em 2013, Sigmar Gabriel, o vice-chanceler social-democrata e ministro da Economia, anunciou querer pôr fim a práticas “laxistas” que conduzem a exportações de armas para regimes autoritários.
#Rüstungsexporte 2015, jetzt inkl. Sammelausfuhrgenehmigungen (via
jan_vanaken</a>): <a href="https://t.co/klhCKkCNkD">pic.twitter.com/klhCKkCNkD</a></p>— Marcel Pauly (
marcelpauly) 19 Février 2016
Mas estas vendas, sobretudo a dos tanques Leopard ao Qatar, resultam de contratos assinados pelo anterior governo.
“Verificámos se era possível voltar atrás na lei sobre o comércio externo de armas. Mas apercebemo-nos de que era impossível fazê-lo sem o acordo dos ministros do antigo governo, que levaram à aprovação da lei sobre o controlo de armas”, admitiu o vice-chanceler.
Relativamente à venda de navios de patrulha à Arábia Saudita, que apoia o Iémen, o ministro social-democrata da grande coligação afirmou que nada está decidido ainda e que o negócio vai ser rediscutido.