EUA: Clinton e o ataque aos Estados do sul

Com a primária da Carolina do Sul à porta, no sábado, as duas campanhas democratas norte-americanas têm já a super terça-feira debaixo de olho.
O antigo presidente Bill Clinton esteve a fazer campanha pela mulher do Estado da Virgínia, que vai a votos no dia um de março.
“Então, porque existe tanta frustração? Porque naquela maravilhosa fotografia do presente e do futuro feita pelo Presidente Obama, muitos americanos não se conseguem lá encontrar. A Hillary está concorrer à presidência para incluir toda a gente na fotografia da América do futuro. É isso que ela pretende”, declarou Bill Clinton.
We need comprehensive immigration reform to keep families like Karla's together. #GOPdebatehttps://t.co/hd6FCPv7mW
— Hillary Clinton (@HillaryClinton) 26 février 2016
Para Hillary, este é o momento do tudo ou nada para deixar a sua marca, em especial nos Estados do sul, onde a antiga primeira-dama e secretária de Estado goza de alguma popularidade.
I have a 98% pro-union voting record. I believe that the middle class will not grow unless we strengthen the American trade union movement.
— Bernie Sanders (@BernieSanders) 26 février 2016
Se conseguir uma vantagem importante sobre Bernie Sanders, Clinton poderá tornar a tarefa do seu rival bastante difícil, pelo menos é o que afirma um analista do Centro de Política Bipartidária.
“O Partido Democrata tem uma forte componente nas minorias, em especial os afro-americanos, que constituem um quarto dos eleitores de todo o país. Ao ter um bom desempenho no início, isso não significa que Sanders irá ter o mesmo sucesso no resto do processo. E nós pensamos que Hillary Clinton tem essa força”, afirma John Fortier.
Mas a corrida ainda agora começou e tudo pode acontecer. Estado a estado, os candidatos tentam construir castelo para serem os reis do partido nas presidenciais de novembro.
O correspondente da Euronews em Washington, Stefan Grobe, explica que “Bernie Sanders dedicou maior parte da semana fora da Carolina do Sul. Isso poderá ser um indicador de que ele já terá poucas esperanças nesse Estado. Será também uma indicação de que a estratégia de Clinton estará a aguentar-se”.