Migrantes: A esperança que se afoga no Mediterrâneo

Migrantes: A esperança que se afoga no Mediterrâneo
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De  Marco Lemos com reuters, ap
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Entre uma morte certa e uma ténue esperança, os migrantes seguem rumo à Europa.

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São como gotas num oceano, os migrantes que perdem a vida na tentativa de chegar à Grécia. Para memória futura fica o registo de mais cinco mortos, esta quinta-feira, em uma das inúmeras travessias ilegais a partir da Turquia, que a Europa, com o apoio da NATO, está a tentar estancar.

Segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM), em pouco mais de dois meses, este ano, cerca de 350 pessoas perderam a vida na viagem em que sonhavam chegar à Europa.

141,141 migrants incl.refugees arrived by sea to Europe 444 dead/missing https://t.co/RFhiLz3Wqo#MigrationEuropepic.twitter.com/cd6vGVHQMe

— IOM (@IOM_news) March 8, 2016

Face à maior crise migratória do pós-Segunda Guerra Mundial, a solução que está a ser aplicada em vários países da União Europeia é fechar as fronteiras e o próximo passo será recambiar para a Turquia todos os que não sejam refugiados. Uma “expulsão coletiva” que será ilegal à luz das leis europeias e da legislação internacional, segundo informou a agência da ONU para os refugiados.

O ACNUR apresentou um plano com seis pontos para solucionar a questão dos refugiados na Europa

6 recommendations to help States solve the @refugee situation in Europe https://t.co/u1awdEovE2

— UN in Brussels (@UNinBrussels) March 8, 2016

Entretanto, “milhares de seres humanos acumulam-se nas barreiras que a Europa voltou a erguer“http://pt.euronews.com/2016/03/08/migrantes-prometem-nao-arredar-pe-da-fronteira-da-grecia-com-a-macedonia/. A distribuição daqueles a quem foi concedido asilo continua a avançar a passo de caracol: cifra-se em centenas, quando o número de refugiados sírios, só na Turquia, caminha rapidamente para 3 milhões.

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