O terrorismo atinge uma vez mais a Turquia, apenas seis dias depois do atentado que matou 35 pessoas em Ankara. Na manhã deste sábado, um terrorista
O terrorismo atinge uma vez mais a Turquia, apenas seis dias depois do atentado que matou 35 pessoas em Ankara. Na manhã deste sábado, um terrorista suicida matou em Istambul quatro pessoas – três israelitas e um iraniano – e feriu 36, das quais sete gravemente. Entre os feridos, estão muitos estrangeiros, um deles é português.
Enquanto os média turcos suspeitam da responsabilidade do autoproclamado Estado Islâmico, o governo sugere a pista curda e aponta para o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK). O PKK distanciou-se no sábado de ataques a civis. “Apresentamos as nossas condolências às vítimas deste ataque”, comunicou a União das Comunidades do Curdistão (KCK).
Em declarações durante uma conferência de imprensa conjunta com o seu homólogo iraniano, que se encontra em visita oficial à Turquia, o ministro dos Negócios Estrangeiros turco, Mevlut Cavusoglu, chamou a Europa a combater o terrorismo:
“O terror mostrou uma vez mais a sua face hedionda, matando civis. A nossa luta contra o terrorismo continuará com a mesma força total, dentro e fora do país. É também o que esperamos do mundo, especialmente da Europa. Devemos agir em conjunto na luta incondicional contra o terrorismo.”
Este atentado acontece apenas seis dias depois do ataque terrorista que matou 35 pessoas em Ankara, reivindicado por uma organização curda.
Este é o quinto atentado terrorista contra uma cidade turca em cinco meses e vem aumentar o clima de tensão no país.
Na quinta-feira, a Alemanha decidiu encerrar a embaixada em Ankara e o consulado e liceu alemão em Istambul.