Bruxelas: Testemunhas contam momentos de pânico no aeroporto

Bruxelas: Testemunhas contam momentos de pânico no aeroporto
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De  Patricia Cardoso com Julian Gomez, euronews
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Eram cerca das oito horas da manhã, quando as explosões quase simultâneas devastaram a zona de “check-in” do terminal das partidas do aeroporto de

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Eram cerca das oito horas da manhã, quando as explosões quase simultâneas devastaram a zona de “check-in” do terminal das partidas do aeroporto de Bruxelas.

A maioria das vítimas apresenta ferimentos nas pernas, o que sugere que uma das bombas se encontrava ao nível do solo.

Uma testemunha conta: “Houve três deflagrações. Houve uma explosão mesmo por cima das nossas cabeças. Vimos a parede rachar, havia pedaços que caíam. A segunda foi muito mais forte, em menos de 15 segundos. Começamos a correr para a saída e ouvimos então uma terceira explosão. Os vidros explodiram. Havia fumo negro e atrás de nós havia crianças. Alguns funcionários das companhias aéreas estavam feridos, as pessoas saíam. À minha frente havia uma senhora com ferimentos”.

As janelas e parte do teto do terminal estão destruídos. Uma das explosões terá ocorrido junto a um banco e uma outra perto de um café do terminal.

Seguiram-se momentos de pânico, como recorda uma das pessoas ouvidas junto ao aeroporto: “Quando a porta do autocarro abriu ouvi uma explosão enorme. Quando saí, vi os vidros a caírem por todo o lado e as pessoas a correrem. Nesse momento, fiquei em estado de choque. A princípio pensei que era uma explosão de gás. Mas depois vi entrar todos os militares no aeroporto. Toda a gente fugia e fiz o mesmo: comecei a correr”.

De acordo com testemunhas, antes das explosões foram gritadas frases em árabe.

O procurador federal adianta que pelo menos uma explosão terá sido provocada por um bombista suicida.

O jornalista Julian Gomez explica que “quase três horas após a primeira explosão as ambulâncias e os veículos da polícia continuavam a chegar ao aeroporto. Há um cordão de segurança a quase dois quilómetros do terminal, de onde continuam a surgir passageiros em estado de choque”.

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