Turquia: Queda de roquetes "sírios" em Kilis faz dois mortos

Turquia: Queda de roquetes "sírios" em Kilis faz dois mortos
De  Francisco Marques  com ANADOLU, HARRIYET

O impacto de um de dois roquetes caídos terça-feira na cidade de Kilis, no sudeste da Turquia, provocou a morte de pelo menos duas pessoas e feriu

O impacto de um de dois roquetes caídos terça-feira na cidade de Kilis, no sudeste da Turquia, provocou a morte de pelo menos duas pessoas e feriu outras seis.

O primeiro-ministro turco, Ahmet Davutoglu, garantiu que os autores do disparo dos roquetes iriam pagar e prometeu “tomar todas as medidas para a segurança dos cidadãos.”

(Um morto – atualizado já para 2 – e sete – 6 – feridos por roquetes caídos em Kilis pela segunda vez.)

Um dos roquetes caiu logo pela manhã, num descampado. O outro acertou no primeiro de quatro pisos de um edifício, atingindo oito pessoas, das quais duas acabariam por morrer: Mehmet Hanifi Saglam, de 45 anos, e Mehmet Emin Onarici, de 42. Ambos os roquetes terão sido disparados do lado sírio da fronteira.

Já esta quarta-feira, 13 de abril, outros roquetes disparados desde a Síria voltaram a cair em descampados de duas zonas distintas e sem provocar vitimas.

(Roquetes disparados da Síria caíram em Kilis pelo terceiro dia consecutivo.)

Em três dias, são já dez os roquetes que terão caído em Kilis, cidade turca situada bem junto à fronteira e não muito longe de Al-Rai, cidade síria que tem sido um dos palcos da guerra contra o grupo terrorista autoproclamado Estado Islâmico.

Entre janeiro e março, pelo menos 4 pessoas terão morrido na sequência da queda de roquetes em Kilis, os quais terão atingido uma escola e uma zona residencial. Na segunda-feira, outros três roquetes, disparados alegadamente de uma zona na Síria controlada pelo “Daesh”, feriram uma dúzia de pessoas.

Devido a estes combates próximos contra os “jihadistas”, a região onde se situa Kilis tem sido sobrevoada por aviões de guerra da coligação internacional que está na Síria a ajudar a oposição moderada ao regime de Bashar al-Assad a combater a afirmação do “Daesh” naquele país.

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