O impacto de um de dois roquetes caídos terça-feira na cidade de Kilis, no sudeste da Turquia, provocou a morte de pelo menos duas pessoas e feriu
O impacto de um de dois roquetes caídos terça-feira na cidade de Kilis, no sudeste da Turquia, provocou a morte de pelo menos duas pessoas e feriu outras seis.
O primeiro-ministro turco, Ahmet Davutoglu, garantiu que os autores do disparo dos roquetes iriam pagar e prometeu “tomar todas as medidas para a segurança dos cidadãos.”
UPDATE: One killed, seven injured as rockets land in Turkey’s Kilis for second time https://t.co/MbXOfgapbjpic.twitter.com/5rEcRt7w1D
— Hürriyet Daily News (@HDNER) 12 de abril de 2016
Um dos roquetes caiu logo pela manhã, num descampado. O outro acertou no primeiro de quatro pisos de um edifício, atingindo oito pessoas, das quais duas acabariam por morrer: Mehmet Hanifi Saglam, de 45 anos, e Mehmet Emin Onarici, de 42. Ambos os roquetes terão sido disparados do lado sírio da fronteira.
Já esta quarta-feira, 13 de abril, outros roquetes disparados desde a Síria voltaram a cair em descampados de duas zonas distintas e sem provocar vitimas.
UPDATE: Katyusha rockets fired from Syria land in Kilis, no casualties reported https://t.co/FL7sjQptmspic.twitter.com/5yAdCjQdSj
— Hürriyet Daily News (@HDNER) 13 de abril de 2016
Em três dias, são já dez os roquetes que terão caído em Kilis, cidade turca situada bem junto à fronteira e não muito longe de Al-Rai, cidade síria que tem sido um dos palcos da guerra contra o grupo terrorista autoproclamado Estado Islâmico.
Entre janeiro e março, pelo menos 4 pessoas terão morrido na sequência da queda de roquetes em Kilis, os quais terão atingido uma escola e uma zona residencial. Na segunda-feira, outros três roquetes, disparados alegadamente de uma zona na Síria controlada pelo “Daesh”, feriram uma dúzia de pessoas.
Devido a estes combates próximos contra os “jihadistas”, a região onde se situa Kilis tem sido sobrevoada por aviões de guerra da coligação internacional que está na Síria a ajudar a oposição moderada ao regime de Bashar al-Assad a combater a afirmação do “Daesh” naquele país.