Mais investimento público e prudência. O Fundo Monetário Internacional (FMI) apelou este sábado em Washington a uma política orçamental favoráveis ao
Mais investimento público e prudência. O Fundo Monetário Internacional (FMI) apelou este sábado em Washington a uma política orçamental favoráveis ao crescimento, em todos os países.
Admitindo que a crise dos refugiados é um fardo para certas economias, a diretora geral do FMI acredita que uma integração bem conduzida pode vir a impulsionar o cresimento. Uma perspetiva partilhada pela vicepresidente da Comissão Europeia, Kristalina Georgieva:
“De acordo com a avaliação que fizemos na Comissão, parece-nos que, ao longo deste ano e do próximo, é provável um aumento do PIB na ordem de 0,2% – 0,3%, com o crescimento na Europa a rondar os 2%, o que não é negligenciável”, Georgieva.
Werner Hoyer, presidente do Banco Europeu de Investimento, o instrumento financeiro da União Europeia, alerta para novos riscos: a saída da Inglaterra da União Europeia, a baixa dos preços do petróleo e das matérias-primas …e os refugiados.
“As alterações climáticas em curso irão gerar mais fluxos de refugiados, ou pelo menos migrantes. Nem toda a gente tem consciência disto e por esta razão uma conferência como esta obriga a abrir os olhos”, disse Hoyer, acrescentando que “A cooperação entre instituições bancárias multilaterais e as Nações Unidas foi consideravelmente intensificada”.
Outra das preocupações presentes na reunião de Primavera do FMI foi a reconstrução da Síria, que o Banco Mundial calcula em 150 mil milhões de euros.