Saldo migratório elevado alimenta debate sobre o Brexit

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A Grã-Bretanha teve o segundo saldo migratório mais alto desde que há registo, no ano passado, o que veio alimentar o debate sobre se o Reino Unido deve permanecer ou sair da União…

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A Grã-Bretanha teve o segundo saldo migratório mais alto desde que há registo, no ano passado, o que veio alimentar o debate sobre se o Reino Unido deve permanecer ou sair da União Europeia.

No último relatório do Instituto Nacional de Estatística publicado antes do referendo, o saldo migratório atingiu as 333 mil pessoas. Destas, 184 mil provenientes da União Europeia.

A imigração e a economia têm sido os temas-chave da campanha. Algunss empresários lembram que o Reino Unido precisa de mão-de-obra estrangeira. “Infelizmente, não conseguimos encontrar trabalhadores locais em número suficiente para fazer este trabalho. A mão-de-obra local é boa, mas não chega. Precisamos de trabalhadores da UE, de imigrantes para estes trabalhos, de forma a satisfazermos as necessidades dos nossos clientes”, afirma Guy Poskitt, diretor da empresa Poskitts.

“Tendo em conta o número de trabalhadores da Europa de Leste que trabalham aqui, se no futuro ninguém vier, acho que eles não conseguem atingir metade da produção”, reforça Marika Rudik-Mis, imigrante proveniente da Estónia.

Segundo o Instituto Nacional de Estatística, o aumento do saldo migratório da Grã-Bretanha deveu-se sobretudo ao reduzido número de países que saíram. O primeiro-ministro britânico tinha prometido em 2010 baixar o saldo migratório para menos de cem mil pessoas.

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