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Venezuela: Quatro mortos e centenas de detidos nos protestos dos últimos dias

Venezuela: Quatro mortos e centenas de detidos nos protestos dos últimos dias
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De Antonio Oliveira E Silva com EFE, VENEVISION
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Centenas de pessoas foram detidas e quatro morreram nos motins ocurridos nos últimos dias na Venezuela, por falta de acesso a alimentos básicos e a bens de higiene.

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São já quatro os mortos durante os protestos por falta de alimentos na Venezuela durante as últimas semanas, quando o presidente Nicolas Maduro convidou a oposição para sentar-se e dialogar sobre os problemas que atravessa o país latino-americano.

Um jovem de 17 anos morreu no estado de Mérida (oeste, próximo da fronteira com a Colômbia) durante protestos na localidade de Lagunillas, onde grupos de pessoas protestavam por não conseguirem comprar leite, uma situação que tem vindo a repetir-se em todo o país.

Gobernador Acuña informa que 400 personas fueron detenidas tras hechos en Cumaná – https://t.co/4FjO3o3voX

— Noticiero Venevisión (@noticierovv) 16 de junho de 2016

Segundo um deputado eleito pelo estado de Mérida, o jovem teria sido atingido por uma arma de fogo no pescoço.

As manifestações em Mérida tiveram lugar um dia depois dos confrontos em Cumaná, capital do estado de Sucre. Foram detidas 400 pessoas, segundo a agência EFE.

Os protestos têm vindo a intensificar-se na Venezuela durante as últimas semanas pela falta de acesso aos alimentos. As pessoas esperam horas à porta de comércios públicos e privados para comprar produtos de primeira necessidade, como arroz, azeite, massa, farinha de milho utilizada em muitos dos pratos tradicionais, pão e produtos de higiene e limpeza.

Maduro diz estar aberto ao diálogo com a oposição

Esta terça-feira, o presidente venezuelano, Nicolas Maduro, assegurou estar disposto a sentar-se para dialogar com a oposição para que a Venezuela possa resolver os seus problemas.

Presidente Maduro plantea diálogo con oposición e insiste en demandas contra referéndum – https://t.co/tHrqWxc6AV

— Noticiero Venevisión (@noticierovv) 16 de junho de 2016

As conversações contarão com o apoio da União das Nações Sul-americanas, UNASUR, o antigo chefe do Governo espanhol, José Luís Rodríguez Zapatero e os antigos presidentes da República Dominicana, Leonel Fernádez e Martín Torrijos, do Panamá.

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