França critica a decisão de Durão Barroso de se tornar presidente não executivo do banco de investimento norte-americano, Goldman Sachs.
PUBLICIDADEFrança critica a decisão de Durão Barroso de se tornar presidente não executivo do banco de investimento norte-americano, Goldman Sachs.
France urges ex-chief of EU Commission to drop plan for Goldman job https://t.co/6RodE2pXDNpic.twitter.com/71RiYfOu3o
— Reuters Top News (@Reuters) July 13, 2016
O secretário de Estado francês para os Assuntos Europeus considerou “escandalosa” a decisão do antigo presidente da Comissão Europeia.
Perante o Parlamento, Harlem Desir, afirmou que a decisão fragiliza o projeto europeu. “Moralmente, politicamente, eticamente, é um erro do senhor Barroso. É o pior serviço que um antigo presidente da Comissão poderia fazer ao projeto europeu num momento da história em que deveria ser apoiado e reforçado. O senhor Barroso está, agora, a ajudar os antieuropeus com este assunto. Peço-lhe, oficialmente, que renuncie a esta posição”, diz.
Goldman Sachs: moralement, politiquement, déontologiquement une faute de M. #Barroso. Je l'appelle à renoncer. #QAGhttps://t.co/7sMMxqgMoH
— Harlem Désir (@harlemdesir) July 13, 2016
O governante francês defendeu, ainda que a Comissão Europeia deve apertar as regras sobre as incompatibilidades dos líderes europeus quando abandonam os cargos.
Atualmente os antigos comissários têm de aguardar 18 meses antes de poderem aceitar outros cargos no setor privado, para evitarem conflitos de interesses. Durão Barroso esperou 20.
As críticas devem-se, em especial, ao papel do Goldman Sachs na crise financeira de 2008, e, ainda, na manipulação das contas públicas da Grécia.
José Manuel Barroso Fmr. Pres of European Commission Appointed Non-Exec Chairman of Goldman Sachs Intl & GS Advisor https://t.co/0SEcKxNGqP
— Goldman Sachs (@GoldmanSachs) July 8, 2016