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O jornalista bielorrusso Pavel Sheremet foi assassinado

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O jornalista bielorrusso Pavel Sheremet foi assassinado, na quarta-feira de manhã em Kiev, na Ucrânia.

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O jornalista bielorrusso Pavel Sheremet foi assassinado, na quarta-feira de manhã em Kiev, na Ucrânia. O repórter era um crítico da liderança bielorrussa, em tempos considerado o último ditador da Europa. Sheremet também era muito próximo do opositor russo Boris Nemtsov, assassinado em fevereiro de 2015. O jornalista trabalhava para o website ucraniano Ukrayinska Pravda.

Sheremet sentia-se ameaçado e disso mesmo deu conta em outubro do ano passado: “Aqui na Ucrânia pensam que sou um agente russo, ou qualquer coisa do género, e cada vez que vou a Moscovo é como se estivesse a caminhar num campo de minas.”

Em 2002 ganhou um prémio da OSCE devido às suas reportagens sobre as violações dos direitos do homem no seu país natal. Acabou por se exilar na Rússia, onde lhe foi atribuída a nacionalidade russa, mas as suas críticas abertas a Putin e à anexação da Crimeia levaram-no até Kiev, onde continuou a denunciar os abusos do poder e dos diferentes oligarcas no novo país de acolhimento.

O presidente ucraniano Petro Poroshenko reagiu ao assassinato denunciando uma manobra para destabilizar o país. Os colegas de redação não acreditam nas autoridades e denunciam um contexto cada vez mais perigoso para os jornalistas, apesar da revolução de 2014.

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