Três nigerianos e um indonésio, todos eles traficantes de droga, segundo as autoridades indonésias, foram executados durante a noite de quinta para sexta-feira.
Três nigerianos e um indonésio, todos eles traficantes de droga, segundo as autoridades indonésias, foram executados durante a noite de quinta para sexta-feira.
Anteriormente, o governo havia anunciado que um total de 14 criminosos seria executado durante este fim de semana.
O grupo incluiria indianos, paquistaneses e zimbabueanos.
Na sede da ONU, em Nova Iorque, as execuções foram repudiadas.
“As Nações Unidas opõem-se ao recurso à pena capital em todas as circunstâncias. Ao abrigo da lei internacional, a pena de morte só deve ser imposta para os crimes mais graves, em particular quando envolve mortes intencionais” afirmou o porta-voz Farhan Haq.
Nas ruas de Jacarta a pena de morte é geralmente aceite, embora com algumas reservas.
“Se alguém for condenado por tráfico de droga e isso tiver sido provado, trata-se de alguém que arruinou uma geração e por isso merece a pena de morte. Depende dos casos. Se se trata apenas de tráfico humano, acho que não merecem um castigo tão duro”, adianta Hartono, um funcionário na capital.
Na quinta-feira à noite ativistas de direitos humanos, entre outros, participaram numa vigília em Jacarta.
Segundo a organização de defesa dos direitos humanos, Amnistia Internacional, a confirmarem-se as execuções deste fim de semana, o presidente indonésio Joko Widodo terá somado 28 execuções no espaço de dois anos.