Testes de stress dizem que banca europeia não está mal mas podia estar melhor

Testes de stress dizem que banca europeia não está mal mas podia estar melhor
De  Nara Madeira com Lusa, Reuters, Associated Press
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Os testes de “stress” divulgados, esta sexta-feira, pela Autoridade Bancária Europeia dizem que a maioria dos bancos europeus mantém, para os próximos três anos, um nível saudável da qualidade do seu

Os testes de “stress” divulgados, esta sexta-feira, pela Autoridade Bancária Europeia dizem que a maioria dos bancos europeus mantém, para os próximos três anos, um nível saudável da qualidade do seu rácio de capital, num cenário adverso hipotético.

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À exceção do banco italiano Monte dei Paschi di Siena, que está abaixo do mínimo regulatório, o setor, em termos globais, obtém um rácio de 9,4% para 2018.

“Já era conhecida a gravidade da situação do banco italiano. É o mais penalizado, enquanto um dos melhores bancos é o Intesa. Isso tinha já ficado claro nos dados do início do ano. O mercado bolsita sofreu com o resgate interno, depois com o Brexit, e agora com o teste de “stress”, adianta o analista financeiro Guido Gennaccari.O espanhol Banco Popular e o Royal Bank of Scotland não apresentaram resultados brilhantes.

O Deutsche Bank também ficou abaixo da média definida, mas acima do valor de referência de 5,5%.

A banca portuguesa não foi testada este ano. Ainda assim, os quatro bancos supervisionados pelo Banco Central Europeu, Caixa Geral de Depósitos, BCP, BPI e Novo Banco, são submetidos a exercícios de resistência.

O BCP foi o único a anunciar os resultados. Perante uma degradação económica e financeira, obteve um rácio de 7%.

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