Os testes de “stress” divulgados, esta sexta-feira, pela Autoridade Bancária Europeia dizem que a maioria dos bancos europeus mantém, para os próximos três anos, um nível saudável da qualidade do seu
Os testes de “stress” divulgados, esta sexta-feira, pela Autoridade Bancária Europeia dizem que a maioria dos bancos europeus mantém, para os próximos três anos, um nível saudável da qualidade do seu rácio de capital, num cenário adverso hipotético.
À exceção do banco italiano Monte dei Paschi di Siena, que está abaixo do mínimo regulatório, o setor, em termos globais, obtém um rácio de 9,4% para 2018.
“Já era conhecida a gravidade da situação do banco italiano. É o mais penalizado, enquanto um dos melhores bancos é o Intesa. Isso tinha já ficado claro nos dados do início do ano. O mercado bolsita sofreu com o resgate interno, depois com o Brexit, e agora com o teste de “stress”, adianta o analista financeiro Guido Gennaccari.O espanhol Banco Popular e o Royal Bank of Scotland não apresentaram resultados brilhantes.
O Deutsche Bank também ficou abaixo da média definida, mas acima do valor de referência de 5,5%.
EBA publishes 2016 EU-wide stress test results : https://t.co/Hv7jYDbKit
— EBA News (@EBA_News) 29 de julho de 2016
A banca portuguesa não foi testada este ano. Ainda assim, os quatro bancos supervisionados pelo Banco Central Europeu, Caixa Geral de Depósitos, BCP, BPI e Novo Banco, são submetidos a exercícios de resistência.
O BCP foi o único a anunciar os resultados. Perante uma degradação económica e financeira, obteve um rácio de 7%.