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Fidel Castro tem 90 anos e o mesmo inimigo de sempre: os Estados Unidos

Fidel Castro tem 90 anos e o mesmo inimigo de sempre: os Estados Unidos
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Foi no teatro Karl Marx em Havana que Fidel Castro fez uma pausa nas raras aparições que já faz para celebrar comunitariamente os 90 anos que cumpriu esta sexta…

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Foi no teatro Karl Marx em Havana que Fidel Castro fez uma pausa nas raras aparições que já faz para celebrar comunitariamente os 90 anos que cumpriu esta sexta feira.

When you and your revolution continue to outlive your imperialist enemies. #Fidel90AnosEnBatalla #FidelCastro pic.twitter.com/81tlFHydII

— Dwayne David Paul (@DwayneDavidPaul) August 13, 2016

Ao lado do presidente da Venezuela, Nicolas Maduro, e o seu maior aliado na América Latina, e do irmão Raul Castro a quem passou o poder, Fidel bateu palmas. Coisa que não fará publicamente face ao histórico retomar de relações diplomáticas entre Cuba e Estados Unidos que a política de abertura de Raul Castro permitiu. Afinal, não é aos 90 anos que se abre mão daquele que foi o inimigo político dos ideais de toda uma vida. A persistência e coerência são reconhecidas.

Cubans salsa into #FidelCastro's 90th birthday https://t.co/1ZOZS4xmBW pic.twitter.com/33Yua4Q5uh

— The Straits Times (@STcom) August 13, 2016

“Apesar da idade, 90 anos, parece estar bem. Com os pensamentos, o modo de ser, a maneira ponderada, o carisma dele…ele é realmente admirável.”, diz uma cubana residente em Havana. Um outro transeunte afirma: “Acho que ele representa qualquer coisa de importante porque afinal ele aguentou, ele apoiou o nosso povo, guiou-nos por bom caminho e a nível mundial manteve-nos no cimo.”

Antes da festa, Fidel publicou um texto no órgão oficial do partido comunista, o jornal Granma, a falar de Birán, o lugar onde nasceu e que não aparece no mapa, na sua infância e na figura do pai.
Lançava ainda uma pergunta sobre o futuro da espécie humana face ao excesso populacional, seguida de um agradecimento pelo respeito, felicitações e obséquios dos últimos dias, com ênfase na China e na Rússia, cujo valor e inteligência não merecem, escreve Castro, o uso de armas nucleares.
As últimas linhas, claro, foram usadas para criticar Obama, inimigo até ao fim enquanto símbolo do Império, por não ter pedido desculpa na visita recente a Hiroshima.

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