Pedido oficial para Brexit não se pode arrastar, diz ministro alemão

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De  Isabel Marques da Silva
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O gabinete de Theresa May voltou a reforçar à imprensa que o artigo 50 do Tratado da União Europeia deverá ser acionado no início de 2017, despoletando as negociações para que o Reino Unido deixe o bl

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O gabinete de Theresa May voltou a reforçar à imprensa que o artigo 50 do Tratado da União Europeia deverá ser acionado no início de 2017, despoletando as negociações para que o Reino Unido deixe o bloco que integrou há 40 anos.

Os rumores de que o procedimento poderia ser adiado por um ano desagradam aos restantes 27 países, como alerta o ministro dos Assuntos Europeus alemão, Michael Roth.

“Até ao final do ano deverá ser tempo suficiente para se organizarem e se ajustarem à nova situação. Não será necessária qualquer pressão política adicional, porque estou convencido de que a pressão económica no interior da própria Grã-Bretanha é suficientemente forte. É do interesse dos britânicos e, especialmente, da economia britânica, que fique claro qual o caminho que a Grã-Bretanha quer seguir quando sair da União Europeia”, disse o governante à agência de notícias Reuters.

Quando tomou posse, há cerca de um mês, a primeira-ministra britânica disse que não haveria marcha atrás no Brexit e deu essas garantias aos homólogos numa digressão por várias capitais europeias, iniciada em Berlim.

Vários líderes avisaram que não aceitam ficar reféns de um clima de incerteza, que prejudicaria todas as partes.

O Tratado da União Europeia prevê que as negociações sejam realizadas em dois anos, podendo ser alargadas para um terceiro, desde que haja unanimidade dos Estados-membros sobre essa decisão.

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