A proibição em certos municípios de França fez as vendas de burquínis disparar, garante a criadora da peça.
É o tema quente deste verão: O burquíni chegou não só aos corpos de algumas veraneantes, como às bocas do mundo, devido à decisão de vários municípios franceses de o proibir nas praias.
A polémica fez-me muito bem. Quanto mais proíbem, quanto mais rejeitam, melhor.
Criadora do burquíni
That's it!
— Mariam Veiszadeh (@MariamVeiszadeh) August 24, 2016
I'm pulling out my #Burkini & heading to nearest beach! #PutYourBurkiniOut
(Thanks May F for the idea) pic.twitter.com/djYGkl2F77
A verdade é que essas proibições parecem estar a ter o efeito contrário ao pretendido por alguns: Como nunca se falou tanto em burquínis, as vendas desta peça de vestuário dispararam.
Que o diga a criadora, Aheda Zanetti: “A polémica fez-me muito bem. Quanto mais proíbem, quanto mais rejeitam, melhor. Isso não significa que as mulheres o vão deixar de usar. Introduzimos um novo estilo de vida para mulheres que nunca o tiveram. Acham que alguma mulher ouve quando um homem quer impor alguma coisa? Somos mulheres, sabemos o que queremos”.
Zanetti é australiana de origem libanesa e a alma por detrás da criação do burquíni. Mesmo se se destina sobretudo às mulheres muçulmanas, a estilista garante que muitas das novas encomendas vêm de mulheres não-muçulmanas.