Presidente do Parlamento Europeu faz duras críticas à detenção de jornalistas na Turquia

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De  Luis Guita
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Ao mesmo tempo que se protestava nas ruas de Istambul, Martin Schulz, através da sua conta no Twitter, afirmava que tinha sido transposta mais uma linha vermelha contra a liberdade de expressão na Tur

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Ao mesmo tempo que se protestava nas ruas de Istambul, Martin Schulz, através da sua conta no Twitter, afirmava que tinha sido transposta mais uma linha vermelha contra a liberdade de expressão na Turquia e que as purgas massivas pareciam motivadas por considerações politicas

As detenções aconteceram um dia depois de mais de 10.000 funcionários públicos terem sido demitidos por suspeita de ligação à alegada tentativa golpe de Estado falhado
.
“Esta operação foi realizada contra aqueles que são a favor de um Estado de direito. Esta operação foi realizada contra aqueles que defendem o sistema judiciário secular. Esta operação foi realizada contra a democracia. Esta operação foi levada a cabo contra as liberdades. Esta não é uma operação judicial,” afirmou o deputado do CHP (Partido Republicano do Povo – principal partido da oposição), Mahmut Tanal.

Desde a alegada tentativa de golpe de Estado, em julho, o governo do presidente Recep Erdogan fechou mais de uma centena de meios de comunicação e deteve mais de uma centena de jornalistas e escritores.

“Esta não é uma operação dirigida aos jornalistas do jornal Cumhuriyet, foi dirigida à Yenigun News and Publishing, a empresa de comunicação que é dona do Cumhuriyet,” declarou o vice-primeiro-ministro turco, Numan Kurtulmus

De recordar que foi o diário Cumhuriyet que, em maio de 2015, divulgou um vídeo que alegadamente mostra o apoio do governo turco aos rebeldes sírios através da entrega de armas. Ancara, além de desmentir a informação, censurou os órgãos de comunicação que difundiram as imagens.

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