Mikel Irastorza foi apanhado por volta das seis horas da manhã em Ascain, nos Pirenéus Atlânticos, na companhia de duas outras pessoas, igualmente detidas.
Foi capturado este sábado na região francesa do País Basco aquele que se presume ser o atual líder da organização terrorista basca ETA (“Euskadi Ta Askatasuna”, em português Pátria Basca e Liberdade).
#ÚLTIMAHORA | Detenido en #Francia Mikel Irastorza, el máximo dirigente de #ETA en una operación de la
guardiacivil</a></p>— Ministerio Interior (
interiorgob) 5 de novembro de 2016
Irastorza é descrito em Espanha como o último chefe do grupo separatista basco, cargo que terá assumido após a detenção, em setembro do ano passado, dos então líderes do grupo, David Pla e Iratxe Sorzabal, em Saint-Étienne-de-Baïgorry, localidade nos Pirenéus franceses colada à fronteira com a Espanha e próxima do País Basco.
Após a operação conjunta deste sábado das forças antiterrorismo francesas e da guarda civil espanhola, restarão apenas cinco etarras em fuga.
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Detenido en #Francia Mikel Irastorza, el máximo dirigente de #ETA en una operación de la DGSI francesa y laguardiacivil</a> <a href="https://t.co/5tDzK39Dna">pic.twitter.com/5tDzK39Dna</a></p>— Guardia Civil (
guardiacivil) 5 de novembro de 2016
Mikel Irastorza é o sétimo dirigente etarra a ser detido desde que a organização declarou, há cinco anos, o fim da luta armada pela independência basca, e seria ele que estaria a tentar negociar com o governo francês um acordo que permitisse ao grupo sair da clandestinidade através da entrega de armas.
A captura de Irastorza sucede à descoberta no mês passado de um esconderijo da ETA, numa zona florestal junto à localidade francesa de Carlepont, onde estavam 145 armas de porte pequeno, o maior arsenal do grupo basco encontrado depois de 2004.
Detenida la pareja que alojaba en su domicilio de Ascain al jefe de ETA, Mikel Irastorza https://t.co/PySS8wmj1s
— El Periódico (@elperiodico) 5 de novembro de 2016
Mikel Irastorza, el séptimo dirigente etarra detenido desde el «cese definitivo» de la violencia en 2011 https://t.co/zDsTsAHLWW
— ABC.es (@abc_es) 5 de novembro de 2016