Está concluído o processo de paz na Colômbia, mas ainda existe um longo caminho a percorrer.
Está concluído o processo de paz na Colômbia, mas ainda existe um longo caminho a percorrer.
Depois do Senado e por unanimidade, a Câmara dos Deputados aprovou novo plano de paz entre as Forças armadas revolucionárias da Colômbia e o Estado.
É mais um esforço para pôr fim a 52 anos de conflito armado depois da primeira versão do plano ter sido rejeitada no referendo de 2 de outubro.
“Estamos empenhados em trabalhar muito rapidamente na lei da amnistia para os membros das FARC que não cometeram crimes horrendos, crimes não admissíveis referidos no artigo 40 da lei. Essa será a primeira coisa que temos que fazer.”
O acordo revisto introduz cerca de 50 alterações.
As mudanças incluem desde a proibição de juízes estrangeiros julgarem alegados crimes de ambos os lados até ao compromisso da FARC em perder ativos para ajudar a compensar as vítimas do conflito.
As FARC rejeitaram as duas principais exigências dos opositores ao acordo: penas de prisão para os lideres da guerrilha e fortes limitações na participação na vida política.
O conflito com mais de meio século resultou em mais de 220 mil mortos e 8 milhões de deslocados.
Receia-se agora que a saída de cena das FARC possa dar lugar a novos movimentos ou reforçar outros menores já existentes como o ELN, exército de Libertação Nacional.