O presidente Nicolas Maduro prometeu e cumpriu.
O presidente Nicolas Maduro prometeu e cumpriu. Fechou as fronteiras da Venezuela com o país vizinho durante 72 horas para combater o que diz ser as “máfias“que contrabandeiam a moeda local.
Ao mesmo tempo suspendeu a nota de maior valor, 100 bolívares.
O ministro do interior repete a acusação do presidente contra os Estados Unidos.
“Através de Organizações Não-Governamentais, os Estados Unidos planearam este golpe financeiro para sufocar o nosso país e criar um distúrbio geral no nosso povo através da guerra económica”, explicou.
Agora é a corrida contra o tempo para troca a nota mais usada, por ser a de maior valor, num país onde a inflação é galopante.
“É uma loucura pelo facto de um dia para o outr eles queiram retirar o papel moeda que é praticamente 80 % do dinheiro usado nas ruas”, explica um homem.
“Não é lógico. Ela devia ser retirada pouco a pouco, até porque já existe uma nova moeda que vai desvalorizar imenso esta nota. Por isso nós, o povo e os venezuelanos estamos afetados por isto”, refere outro venezuelano.
A Venezuela vive o terceiro ano consecutivo de recessão, milhões de pessoas falham refeições diariamente e têm pouca ou nenhuma assistência médica.
#Bs100CanjeAntiMafia
La especulación estaba en la fuga de la moneda
venezolana a la tierra que vio morir a Bolívar…. pic.twitter.com/krHtAJYcJj— Romel Bolívar (@RomelGuardian) December 12, 2016