Coreanos despedem-se de 2016 com protestos contra presidente

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De  Ricardo Figueira
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Os protestos pelo afastamento imediato de Park Geun-hye duram há dez semanas.

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Na Coreia do Sul, muitos aproveitaram os últimos momentos de 2016 para sair à rua e pedir, mais uma vez, a demissão da presidente Park Geun-hye, acusada de favorecimento e com um processo de impugnação a decorrer.

Embora a presidente tenha anunciado que iria colocar o lugar à disposição e esteja neste momento temporariamente afastada, ainda não deixou definitivamente o poder, o que é pedido pelos manifestantes.

Os protestos a pedir a saída imediata de cena de Park Geun-hye duram há dez semanas: “Queria juntar-me ao protesto pelo menos uma vez este ano, em que aconteceram muitas coisas más. Quase não conseguia, mas vim cá neste último dia do ano. Espero que a situação se resolva depressa, que a presidente se demita e que tenhamos um país melhor no futuro”, diz Park Jong-bo, um manifestante.

No dia nove de dezembro, o parlamento sul-coreano aprovou, por uma grande maioria, a impugnação de Park, mas o processo não é automático. Para já, a presidência interina está a ser assumida pelo primeiro-ministro Hwang Kyo-ahn. A presidente é acusada de ter dado grandes poderes a uma amiga, sem qualquer cargo oficial, e de conjuntamente com ela ter manipulado assuntos de Estado e extorquido várias empresas.

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