Numa presidência repleta de dossiers difíceis de gerir, Malta assume agora a liderança da União Europeia.
Numa presidência repleta de dossiers difíceis de gerir, Malta assume agora a liderança da União Europeia. O Colégio de Comissários reuniu-se na ilha do Mediterrâneo para dar início formal aos trabalhos que vão ficar marcados pelas discussões sobre o Brexit.
O primeiro-ministro maltês, Joseph Muscat, lembrou que “queremos um acordo justo com o Reino Unido, mas um acordo justo terá menos vantagems que a pertença à União. Não é imaginável que no final das negociações a situação seja melhor para o Reino Unido do que a que existe agora. E não vamos avançar com negociações bilaterais enquanto o acordo com a União Europeia estive parado”.
O presidente da Comissão falou de outro dos grandes temas a ser debatido nos próximos seis meses: as migrações. Jean-Claude Juncker explicou que “temos de reforçar a presença europeia no Mediterrâneo, temos de discutir com a Líbia e com outros países do Norte de África a melhor forma de cooperar, mais que o que acontece agora”.
Desafios desta primeira presidência maltesa, país que integrou o bloco comunitário em 2004.