Obama comuta pena de Manning, que sairá em liberdade em maio

Obama comuta pena de Manning, que sairá em liberdade em maio
Direitos de autor 
De  Rodrigo Barbosa
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button

Chelsea Manning será libertada a 17 de maio, depois do presidente Barack Obama ter decidido comutar a pena da militar transexual norte-americana.

PUBLICIDADE

Chelsea Manning será libertada a 17 de maio, depois do presidente Barack Obama ter decidido comutar a pena da militar transexual norte-americana.

Ainda sob o nome do soldado Bradley Manning, tinha sido condenada em 2013 a 35 anos de prisão por passar mais de 700.000 documentos confidenciais ao Wikileaks, na maior fuga de informação da história dos Estados Unidos.

Obama, que deixa a presidência na sexta-feira, tem agendada para hoje uma derradeira conferência de imprensa onde se espera que aborde a decisão.

Através do Twitter, Edward Snowden – o ex-analista da CIA responsável pela revelação das práticas de espionagem da Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos – disse a Manning para se “manter forte” nos cinco meses de prisão que lhe restam e teve mesmo uma palavra de agradecimento para o presidente.

Let it be said here in earnest, with good heart: Thanks, Obama. https://t.co/IeumTasRNN

— Edward Snowden (@Snowden) 17 janvier 2017

Uma “vitória”, segundo o site Wikileaks, que também reagiu através do Twitter. O fundador, Julian Assange, agradeceu “a todos os que fizeram campanha pela clemência de Manning”, acrescentando que foi a sua “coragem e determinação que tornou possível o impossível”.

VICTORY: Obama commutes Chelsea Manning sentence from 35 years to 7. Release date now May 17. Background: https://t.co/HndsbVbRer

— WikiLeaks (@wikileaks) 17 janvier 2017

Assange: “Thank you to everyone who campaigned for Chelsea Manning's clemency. Your courage & determination made the impossible possible.”

— WikiLeaks (@wikileaks) 17 janvier 2017

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Zelenskyy promulga lei controversa para mobilizar mais militares para a guerra

Agentes da autoridade mortos a tiro no Estado de Nova Iorque

Casa Branca diz desconhecer data para a ofensiva terrestre em Rafah